Embora seja um dos lugares turísticos mais procurados pelos viajantes de todo o mundo, Paris é uma cidade cara. Quem já a visitou sabe que uma pausa para um café com croissants e macarons na Champs-Elysées frequentemente custa mais do que o desjejum, almoço e jantar em qualquer capital brasileira. Apesar disso, existem diversas atrações na Cidade Luz que podem ser visitadas sem desembolsar um único tostão. A instituição estatal Musées de la Ville de Paris, por exemplo, administra quatorze museus de arte e história, doze dos quais são absolutamente gratuitos. Ao longo do ano, ocorrem também grandes eventos sem custo de entrada em toda a cidade, como as Paris Plages, à margem do Sena, os desfiles de moda das Galeries Lafayettes e a Fête de la Musique. Segue uma lista das melhores atrações gratuitas da cidade:
1. Catedral de Notre Dame
Edificada entre 1163 e 1334, a Cathédrale Notre-Dame de Paris é uma das mais importantes construções góticas do mundo e um dos cartões-postais mais facilmente reconhecíveis da capital francesa. A igreja é conhecida por ambientar o famoso romance “O Corcunda de Notre-Dame”, de Victor Hugo, história do amor de Quasimodo, o sineiro da catedral, pela bela e bondosa cigana Esmeralda. Por se tratar de um templo católico, evidentemente não é necessário pagar entradas para a visitação.
A fachada impressiona pelos detalhes. Há uma longa fileira de estátuas que retratam os monarcas do reino bíblico de Judá, no passado confundidas pelos revolucionários com os reis franceses e, por isso, decapitadas. No altar está a belíssima pietà de Nicolas Coustou, “A Descida da Cruz”. Também estão em Notre-Dame de Paris as três das relíquias religiosas mais sagradas para a fé católica: a coroa de espinhos, um dos pregos usados na crucificação e um pedaço da própria cruz. Elas são exibidas aos fiéis na primeira sexta-feira de cada mês.
Aproveite também para subir, primeiro, até o topo da torre norte, e seguir depois pela galeria que a liga à torre sul, de onde é possível ver as várias quimeras e gárgulas que adornam a fachada. Na torre sul, ao fim da galeria, está o Emmanuel, o grande sino bourdon do qual Quasimodo se encarregava no romance. Do ponto mais alto da catedral se tem uma bela vista da cidade.
2. Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris – MAM
O Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris é uma das atrações gratuitas da instituição pública Musées de la Ville de Paris. O local funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, e para visitar a exposição permanente não é necessário pagar nada. Sua impressionante coleção inclui obras de modernistas como Henri Matisse, Pablo Picasso, Amedeo Modigliani, Marcel Duchamp, Marc Chagall, Alberto Giacometti e muitos outros artistas de diversas nacionalidades, com ênfase especial na produção da primeira metade do século XX. Para chegar ao local de metrô, basta descer na estação Alma-Marceau ou na estação Iéna, ambas na linha 9.
3. Cemitério do Père Lachaise
O cemitério está localizado no 20º arrondissement, o Cimetière du Père Lachaise maior de Paris e o mais visitado do mundo. Ali estão enterradas inúmeras figuras de destaque da música, da literatura e das artes, como Honoré de Balzac, Georges Bizet, Oscar Wilde, Maria Callas, Frédéric Chopin, Édith Piaf e Jim Morrison. Para chegar lá, desça na estação Philippe Auguste, na linha 2 do metrô, ou na estação Gambetta, linha 3, cuja entrada mais próxima para o cemitério fica a apenas poucos metros do visitado túmulo de Oscar Wilde.
4. Basílica de Sacré-Coeur
Depois de passear pelo charmoso distrito artístico de Montmartre, se restar fôlego, você pode encarar a longa escadaria e subir até a famosa Basilique du Sacré-Coeur, de onde se tem uma bela vista da cidade. Na verdade, a colina onde a construção está localizada é considerada sagrada desde a Antiguidade, tanto por celtas quanto por romanos, que chegaram a construir templos dedicados aos deuses Marte e Mercúrio no local. Os trabalhos de construção do templo, que tem estilo romanesco-bizantino, começaram em 1877, mas só foram concluídos em 1914. O interior conta com belíssimos mosaicos, também de inspiração bizantina.
É possível visitar o domo da basílica por meio de uma escada; do alto do monumento, dá pra ver praticamente tudo: a Torre Eiffel, o Panthéon, o distrito de La Défense e o Arco do Triunfo.
5. Museu Carnavalet
O Musée Carnavalet é dedicado à história da cidade, podendo ser visitado sem qualquer custo o ano todo. São 2.600 pinturas, 20.000 desenhos, 300.000 gravuras, 150.000 fotografias, 2.000 esculturas e 800 peças de arte decorativa (mobília, vasos etc.), além de milhares de artigos diversos de valor histórico, como moedas, placas, pôsteres e artefatos arqueológicos. O período abrangido vai desde a Antiguidade romana, quando a cidade era chamada de Lutetia, até a modernidade, passando pela Paris medieval, pela Renascença, pela Revolução e pelo século XIX, época áurea em que a cultura e a ideologia francesas se difundiram por todo o mundo como modelo exemplar de civilização moderna.
6. Parque de Buttes-Chaumont

Situado no 19º arrondissement de Paris, o Parc des Buttes-Chaumont é o local ideal para fazer um piquenique em uma tarde ensolarada de verão. Conta com um belo lago onde está localizada a Île du Belvedère, uma ilha artificial. Ali há uma colina, no topo da qual está romanticamente posicionado o mirante em estilo neoclássico Temple de la Sibylle, inspirado no Templo de Vesta, na cidade italiana de Tivoli. A flora local inclui espécimes trazidas de diversas regiões do mundo: cedros-do-Líbano, nogueiras-do-Japão, olmos siberianos e cedros-do-Himalaia, entre outros. As pontes que ligam as margens do lago à ilha central são outra belíssima atração: uma delas é de ferro e foi projetada por Gustave Eiffel, o engenheiro responsável pela construção da torre-símbolo da cidade, a Tour Eiffel; a outra, de concreto, fica a 22 metros acima do solo e oferece uma panorâmica única. Para acessar o parque via metrô, há três estações nas quais se pode descer: Buttes-Chaumont (linha 7bis), Botzaris (7bis) e Laumière (5).
7. Cemitério do Montparnasse
Paris foi o destino de muita gente importante de diversas áreas de atividade: artistas, intelectuais, cientistas, dissidentes políticos e empreendedores. Não é tão surpreendente, portanto, que os cemitérios da cidade tenham se transformado em pontos de interesse para os visitantes. Os filósofos Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir compartilham uma sepultura no Cimitière du Montparnasse. Os escritores Julio Cortázar, Marguerite Duras, Charles Baudelaire, Guy de Maupassant e Samuel Beckett estão enterrados ali, assim como dois grandes nomes da Revolução Francesa: Danton e Robespierre. Se quiser ir prestar suas homenagens a alguma dessas grandes figuras da vida cultural parisiense, basta tomar o metrô e descer na estação Edgar Quinet (linha 6), a poucos metros da entrada do cemitério.
8. Ateliê de Constantin Brancusi

Localizada no Centre Georges Pompidou, 4º arrondissement, o Atelier Brancusi é uma reconstrução do ateliê do escultor modernista romeno Constantin Brancusi, que deixou inúmeras obras acabadas então inéditas ao morrer em 1957. Ali está uma das versões de sua obra mais conhecida, “O beijo”, que o escultor retrabalhou inúmeras vezes. Para chegar ao Centre Georges Pompidou, basta descer em uma das seguintes estações do metrô: Rambuteau (linha 11), Hôtel de Ville (1 e 11) ou Châtelet (1, 4, 7, 11 e 14).
9. Arena de Lutèce
Redescoberta em 1869, a Arènes de Lutèce, no Quartier Latin, é um anfiteatro romano construído no século I, com capacidade para 10.000 pessoas e acessível por meio de uma porta de entrada na fachada de um edifício, número 49 da Rue Monge. A arena é ainda hoje usada pelo público geral para jogar futebol e petanca (pétanque), esporte similar à bocha em que o objetivo final é conseguir arremessar bolas ocas de metal o mais próximo possível de uma pequena esfera de madeira. Ao redor do anfiteatro, há um jardim romântico, lugar agradável para relaxar um pouco e planejar a próxima parada. Você pode chegar lá descendo nas estações Place Monge (linha 7) e Jussieu (linhas 7 e 10) do metrô.
10. Parque Monceau
O Parc Monceau é único por ter sido o primeiro – e, ainda hoje, o maior – jardim parisiense em estilo inglês. A jardinaria francesa é caracterizada pela disposição geométrica e ordenada de árvores, calçadas e canteiros de flores. Já a inglesa tem como principal característica a ausência de ordem pré-definida e a busca por uma representação mais fidedigna das paisagens naturais. É um excelente local para passear com crianças, já que conta com parquinhos e brinquedos, além de curiosas representações miniaturizadas de um forte chinês, um moinho holandês e uma pirâmide egípcia. O parque é semi-público, o que significa que, embora aberto para visitas apenas entre o nascer e o pôr do sol, os residentes dos elegantes condomínios hausmannianos adjacentes têm acesso às suas instalações 24 horas por dia. Apesar disso, a entrada é gratuita para todos. É acessível pela estação Monceau do metrô, na linha 12.
11. Jardim de Tuileries
Estrategicamente posicionado entre dois dos pontos turísticos mais visitados de Paris – o Louvre e a Place de la Concorde –, o Jardin des Tuileries é provavelmente um local de passagem inevitável para o turista. Criado pela rainha Catarina de Médici em 1564 como jardim para o Palace des Tuileries, foi transformado em um parque público pelos revolucionários e, nos séculos seguintes, transformou-se em um dos pontos preferidos dos parisienses para passear, relaxar e interagir socialmente.
12. Hôtel de Ville
Sede da prefeitura e da câmara municipal de Paris, o Hôtel de Ville é um belíssimo edifício em estilo neorrenascentista localizado no 4º arrondissement da cidade. Em 1871, a Comuna de Paris, governo revolucionário composto por operários, escolheu o edifício como sede de sua administração. Como as tropas oficiais se aproximavam do edifício e apresentavam grande vantagem militar sobre os rebeldes, os communards resolveram incendiar o edifício a fim de destruir todos os registros que pudessem vir a incriminá-los.

Na década de 1880, durante sua reconstrução, duzentos e trinta escultores, incluindo Auguste Rodin, receberam o encargo de criar as estátuas de 338 parisienses famosos que viriam a decorar a fachada do edifício. São frequentes as exibições gratuitas no primeiro andar do edifício, no mais das vezes relacionadas à história da cidade.
13. Jardin des Plantes

14. La Villette
La Villette, localizada na região nordeste da cidade, 19º arrondissement, é um grande parque e complexo museológico na periferia de Paris onde é possível fazer quase todo tipo de programa. Ali há palcos externos para shows, um museu de ciência (Cité des Sciences et de l’Industrie), um teatro (Théâtre Paris-Villette), uma casa de espetáculos (Le Zénith), um museu da história da música com exposições permanentes e temporárias (Musée de la Musique), além do enorme Parc de La Villette, onde muitos vão realizar um piquenique, praticar esportes, passear de barco pelo Canal Saint Martin ou simplesmente deitar ao sol e relaxar. O local é acessado por meio das estações Corentin Cariou, na linha 7 do metrô, e Porte de Pantin, na linha 5.
15. Jardim de Estufas d’Auteuil
O Jardin des Serres d’Auteuil é um jardim botânico no Bois de Boulogne que integra a instituição Jardin Botanique de la Ville de Paris. Construído em 1761 por Luís XV, o local conta com um grande jardim francês central do qual saem cinco grandes estufas. As exibições estão divididas tematicamente, estão lá muitas espécies de palmeiras, figueiras, araucárias, begônias, orquídeas e bromélias, entre muitas outras plantas procedentes de diferentes partes do mundo. Atualmente, o local também abriga o festival de música clássica Les Solistes aux Serres d’Auteuil. Chega-se lá por meio da estação Porte d’Auteuil do metrô.
16. Casa de Victor Hugo

Victor Hugo é um dos maiores romancistas franceses, mundialmente conhecido por obras como “Os Miseráveis”, “O Corcunda de Notre-Dame” e “Os Trabalhadores do Mar”. Na Maison de Victor Hugo, casa onde o autor viveu de 1832 a 1848, localizada no número 6 da belíssima Place des Vosges, bairro de Le Marais, você poderá ver a sala de visitas em estilo chinês, com uma interessante coleção de porcelana, a sala de jantar em estilo medieval e o quarto onde o autor faleceu após uma grave crise de pneumonia. A exposição permanente é gratuita para todos e o acesso se dá pelas estações Saint-Paul, Chemin-Vert e Bastille.

17. Coulée Verte René-Dumont/La Promenade Plantée
A Promenade Plantée é um parque linear suspenso instalado sobre um antigo viaduto pelo qual passava uma linha de trem, no 13º arrondissement de Paris. O projeto, que foi implementado em 1993, serviu de inspiração para iniciativas semelhantes no restante do mundo, como por exemplo o High Line, em Nova York, e o Bloomingdale Trail, em Chicago. O parque aparece no filme “Antes do Pôr do Sol”, com Ethan Hawke e Julie Delpy. Se você não está querendo gastar dinheiro, talvez seja melhro resistir à tentação de descer e admirar as maravilhosas obras de arte que podem ser encontradas nas lojas instaladas sob os arcos do trecho chamado Viaduc des Arts, ao longo do caminho.
18. Museu Cernuschi – Museu de Arte da Ásia da Cidade de Paris
O Musée Cernuschi é um excelente museu de arte asiática localizado no número 21 da Avenue Vélasquez, em Paris. Fundado pelo banqueiro e colecionador de arte oriental Henri Cernuschi em 1898, seu acervo inclui cerca de 12.500 obras chinesas, vietnamitas, japonesas e coreanas. Dentre elas estão estátuas funerárias das dinastias chinesas Wei do Norte (386 a 534 d.C.) e Sui (581 a 618 d.C.), cerâmica dos períodos das dinastias Tang e Song (séculos VI a XIII) e o Buda de Meguro, imponente bronze japonês do século XVIII. Chega-se lá pelas estações de metrô Villiers ou Monceau (linha 21).
19. Petit Palais – Museu de Belas-Artes da Cidade de Paris
O Petit Palais foi construído para a grande Exposição Universal de 1900, assim como o Grand Palais, que se encontra do lado oposto da esquina da Avenue Winston Churchill com a Champs-Elysées. A exposição permanente é bastante eclética e abrangente: vai desde a estatuária grega e romana da Antiguidade até a grande pintura do século XIX, passando por obras da Renascença italiana e pelos mestres flamengos do século XVII. O acesso se dá pela estação Champs-Elysées Clemenceau do metrô.
20. Museu d’Ennery
Outro excelente museu de arte asiática na capital francesa é o Musée d’Ennery, ligado ao complexo museológico que também gerencia o Musée Guimet, o principal museu oriental de Paris. Se você não está disposto a pagar os € 7,50 de entrada para o Guimet, o Musée d’Ennery, mais voltado para estatuetas, porcelanas e peças pequenas, é uma excelente pedida. A entrada é gratuita, mas é preciso fazer uma reserva pelo site, já que apenas quinze pessoas podem visitar a exposição por vez.
Atrações sazonais
1. Primeiros domingos do mês

Citamos vários dos museus que oferecem atrações gratuitas o ano todo, mas é sempre bom lembrar que, dependendo de para quando sua viagem está programada, você pode aproveitar o primeiro domingo do mês e visitar inúmeros outros gratuitamente. A iniciativa, que faz parte de um projeto da secretaria de cultura da cidade para democratizar o acesso a instituições culturais, inclui gigantes como o Musée d’Orsay e o Louvre, além da Cité de l’Architecture et du Patrimoine (arquitetura), o Musée National des Arts Asiatiques (arte oriental), vários museus dedicados a artistas específicos (Eugène Delacroix, Jean-Jacques Henner, Gustave Moreau e Musée Rodin), dedicados a movimentos e períodos específicos (Musée de l’Orangerie e Musée de la Renaissance) e museus históricos (como o Musée National du Moyen Age). Consulte a página da instituição que você deseja visitar para obter mais informações.
2. Fête de la Musique
A Fête de la Musique é uma criação francesa que se espalhou por vários países do mundo, como Itália, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Colômbia, Estados Unidos, Polônia e Turquia. No primeiro dia do verão (21 de junho), o mais longo do ano no hemisfério norte, a cidade é tomada por performances musicais programadas e espontâneas nos mais diversos locais: bares, casas de show, teatros, palcos montados em vias públicas, sacadas, praças e parques.
As atrações são as mais variadas, abrangindo uma ampla gama de estilos – rock, reggae, música clássica, música tradicional, jazz etc. – e oferecendo uma oportunidade perfeita para conhecer a cena musical de outros países, já que bandas e artistas do mundo todo se apresentam em Paris durante o festival. Para se programar melhor, consulte o site da Fête de la Musique (http://fetedelamusique.culturecommunication.gouv.fr/). Uma boa ideia é comprar, por apenas € 3, o ticket que permite embarcar e desembarcar livremente em estações de metrô de toda Paris, de modo que você possa chegar tranquilamente a todos os espetáculos que escolher.
3. Desfiles de moda das Galeries Lafayette
Uma atração muito disputada – motivo pelo qual se deve realizar reserva com antecedência – são os desfiles de moda realizados nas Galeries Lafayette, o mais conhecido centro comercial de Paris. Elas ocorrem às sextas-feiras, 15h, no quarto andar do edifício. A reserva pode ser feita por meio de uma página no site oficial da galeria (http://haussmann.galerieslafayette.com/en/fashionshow/). Sendo Paris considerada uma das capitais mundiais da moda – junto de Milão, Londres e Nova York –, pode-se evidentemente esperar ver a antecipação das mais modernas tendências.
4. La Nuit Blanche
Ocorrendo anualmente, a Nuit Blanche (“noite branca”, em português) é um festival noturno que ocorre das 19h do primeiro dia de outubro às 7 da manhã do dia 2 do mesmo mês. Inspirada no tradicional Festival das Noites Brancas de São Petersburgo, na Rússia, a versão parsiense conta com espetáculos de música, teatro, dança, exposições e intervenções artísticas. O fenômeno se espalhou pelo mundo inteiro e, no Brasil, algumas cidades, como São Paulo, contam com iniciativas semelhantes. Algumas linhas do metrô funcionam a noite inteira.
5. Paris Plages
Talvez a ideia soe um pouco ridícula para o público brasileiro – ou até mesmo para os franceses do sul mediterrânico. Afinal, estamos acostumados com praias paradisíacas distribuídas ao longo de uma costa de proporções continentais. Acontece que, nos meses do verão (do final de junho ao final de setembro), são criadas pequenas praias artificiais de entrada gratuita ao longo das margens do Sena e na Bassin de la Villette, com direito a palmeiras decorativas e tudo mais. Se o calor estiver escaldante demais, como costuma ser durante o verão parisiense, dê uma escapada para uma das praias improvisadas, portanto.
Créditos
- “Paris”, por Moyan Brenn, licenciado sob CC BY 2.0
- “Notre-Dame de Paris”, por Anna & Michal, licenciado sob CC BY 2.0
- “Façade ouest de la Cathédrale Notre-Dame de Paris”, por Jerôme Dumonteil, licenciado sob CC BY 3.0
- “Catedral de Notre-Dame de Paris: pormenor da fachada oeste”, por Lusitana, licenciado sob CC BY 3.0
- “Les nouvelles cloches de Notre-Dame de Paris (…)”, por Myrabella, licenciado sob CC BY 3.0
- “Maître-autel dans le choeur de la Cathédrale Notre-Dame de Paris”, por Myrabella, licenciado sob CC BY 3.0
- “Notre-Dame de Paris Altar”, por Kmuehmel, licenciado sob CC BY 2.5
- “Vue de Paris depuis Notre-Dame”, por Myrabella, licenciado sob CC BY 3.0
- “Entrée au Cimetière P. Lachaise”, por François Trazzi, licenciado sob CC BY 3.0
- “Père Lachaise – Division 86 – Guillaume Apollinaire”, por Aleksandr Zykov, licenciado sob CC BY 2.0
- “Tombeau de Balzac”, por Piotr Tysarczyk, licenciado sob CC BY 2.5
- “Père Lachaise – La Fontaine – Molière”, por Rama, licenciado sob CeCILL
- “Pierre Lachaise, Alan Kardec”, por Pierre André, licenciado sob CC BY 4.0
- “Grave of Maria Callas”, por Peter Poradisch, licenciado sob CC BY 2.5
- “The grave of Jim Morrison at the graveyard Père Lachaise in Paris”, por Fab1, licenciado sob CC BY 3.0
- “The Cubist room at Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris”, por Coldcreation, licenciado sob CC BY 3.0
- “La salle sur la scène artistique allemande”, por Jean-Pierre Dalbéra, licenciado sob CC BY 2.0
- “Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris”, por Maciej Zgadzaj, licenciado sob CC BY 2.0
- “Basilique du Sacré-Coeur”, por Robert Breuer, licenciado sob CC BY 3.0
- “Sacré-Coeur”, por Hernán Piñera, licenciado sob CC BY 2.0
- “Sud de Paris vu depuis le dôme du Sacré-Coeur”, por Pline, licenciado sob CC BY 3.0
- “Carnavalet Portal”, por Beckstet, licenciado sob CC BY 3.0
- “Musée Carnavalet”, por David Monniaux, licenciado sob CC BY 3.0
- “Carnavalet Museum”, por Shadowgate, licenciado sob CC BY 2.0
- “Intérieurs du Musée Carnavalet à Paris”, por Lionel Allorge, licenciado sob CC BY 3.0
- “Vue intérieure du Musée Carnavalet”, por Lionel Allorge, licenciado sob CC BY 3.0
- “Parc des Buttes-Chaumont”, por Gaël Chardon, licenciado sob CC BY 2.0
- “Parc des Buttes-Chaumont Sep. 2012”, por Traktorminze, licenciado sob CC BY 3.0
- “Parc des Buttes-Chaumont, Paris”, por Jean-Louis Vandevivère, licenciado sob CC BY 2.0
- “Parc des Buttes-Chaumont, Paris Tulipes”, por Jean-Louis Vandevivère, licenciado sob CC BY 2.0
- “The main artificial waterfall in the Parc des Buttes-Chaumont”, por Daniel Vorndran, licenciado sob CC BY 3.0
- “Paris, Parc des Buttes-Chaumont: Nocturne”, por Vincent Desjardins, licenciado sob CC BY 2.0
- “Atelier Brancusi”, por THOR, licenciado sob CC BY 2.0
- “Arène de Lutèce (en arrière-plan, la Tour Jussieu)”, por Mbzt, licenciado sob CC BY 2.0
- “Cemitério de Montparnasse”, por Vinicius Pinheiro, licenciado sob CC BY 2.0
- “Le Jardin des Tuileries, vue de la Place de la Concorde”, por Palagret, licenciado sob CC BY 2.5
- “The Tuileries Garden, towards North and Rue de Rivoli”, por Anniev, licenciado sob CC BY 3.0
- “Grand roue dans Jardin des Tuileries avec autres jeux divers”, por Jean-Christophe Benoist, licenciado sob CC BY 3.0
- “Musée d’Orsay and Jardin des Tuileries from Grand Roue des Tuileries”, por Martin Robson, licenciado sob CC BY 2.0
- “Salon Hôtel de Ville”, por Hugo75011, licenciado sob CC BY 3.0
- “Mairie de Paris”, por Luc Viatour, licenciado sob CC BY 3.0
- “The Museum of National History in the Garden of Plants”, por Benh Lieu Song, licenciado sob CC BY 3.0
- “Le Jardin des Plantes”, por Jean-Pierre Dalbéra, licenciado sob CC BY 2.0
- “Antique carrousel in Parc Monceau, Paris, France”, por Esme Vos, licenciado sob CC BY 2.0
- “Parc Monceau, Grille d’Entrée”, por Moonik, licenciado sob CC BY 3.0
- “Petit Palais”, por Marcel 030NL, licenciado sob CC BY 1.0
- “Escalier Pavillon Nord, Petit Palais”, por Davide Mainardi, licenciado sob CC BY 2.0
- “Vue d’une Galerie au Petit Palais”, por François de Dijon, licenciado sob CC BY 4.0
- “France, Paris, Petit Palais”, por Patrick Giraud, licenciado sob CC BY 3.0
- “Petit Palais Hall”, por Edal Anton Lefterov, licenciado sob CC BY 4.0
- “Musée Cernuschi 19-02-2006”, por Panoramas, licenciado sob CC BY 2.0
- “Musée Cernuschi – Paris VIII”, por Mbzt, licenciado sob CC BY 2.0
- “Boutique Guileet, Coulée Verte”, por Jean-Louis Zimmermann, licenciado sob CC BY 2.0
- “Bedroom where Victor Hugo lived until he died”, por Md.altaf.rahman, licenciado sob CC BY 3.0
- “Sale chinoise de Juliette Drouet”, por Jean-Pierre Dalbéra, licenciado sob CC BY 2.0
- “Pavillon Ouest des Serres d’Auteuil”, por Patrice78500, licenciado sob CC BY 3.0
- “Serres d’Auteuil en 2006”, por Salix, licenciado sob CC BY 3.0
- “Serre des Philodendrons”, por Patrice78500, licenciado sob CC BY 3.0
- “Paris, Jardin des Serres d’Auteuil”, por Patrick Giraud, licenciado sob CC BY 1.0
- “Paris, Fête de la Musique, 21 juin 2015”, por Pop H, licenciado sob CC BY 3.0
- “Fête de la Musique 2014”, por Jean-Pierre Dalbéras, licenciado sob CC BY 2.0
- “A Needle Woman”, por Kimsoojastudio, licenciado sob CC BY 4.0
- “Paris Plages”, por Ken Eckert, licenciado sob CC BY 4.0
- “Musée d’Ennery”, por Nadia Bouloudene, licenciado sob CC BY 2.0
- “Galeries Lafayette, Paris”, por Dimitri Destugues, licenciado sob CC BY 3.0
- “Main alley of the Orsay Museum”, por Benh, licenciado sob CC BY 3.0
- “Promenade Plantée @ Paris”, por Guilhem Vellut, licenciado sob CC BY 2.0
- “Promenade Plantée”, por Ivana5, licenciado sob CC BY 3.0
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