Ouro Preto, localizada na Serra do Espinhaço, é a mais famosa cidade histórica de Minas Gerais, integrando, juntamente com municípios como Sabará, Mariana e Tiradentes, o famoso circuito da arquitetura barroca mineira. Estas são cidades muito conhecidas e admiradas por sua beleza e charme únicos, entrecortadas por pitorescas ruas de paralelepípedos e repletas de casas coloniais, igrejas ricamente adornadas com o farto ouro mineiro e diversos edifícios de interesse histórico. Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a ser declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Capital da província durante o auge da mineração do ouro, nos séculos XVII e XVIII, a cidade, que antes se chamava Vila Rica, foi palco da Inconfidência Mineira, uma mobilização em favor da independência da colônia que culminou na morte de Tiradentes, hoje considerado um dos maiores heróis nacionais.
Ouro Preto cresceu em várias direções, adquirindo um traçado tortuoso sobre o relevo acidentado. O centro fica na Praça Tiradentes, um largo onde se encontra o Museu da Inconfidência, instalado no prédio que em outros tempos foi a sede do governo.
Como chegar
De carro
A cidade fica a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte, 400 quilômetros do Rio de Janeiro e 680 quilômetros de São Paulo.
Saindo de Belo Horizonte, o caminho mais prático e rápido passa pela BR-040, no sentido do Rio de Janeiro. Depois de rodar por aproximadamente vinte quilômetros, o viajante deve entrar no trevo que dá acesso a Ouro Preto (BR-356 – Rodovia dos Inconfidentes) e seguir até a cidade.
Há duas opções para quem sai da cidade de São Paulo. A primeira passa pela BR-381, onde se dirige até o trevo que dá acesso a Lavras, tomando-se em seguida a BR-265 até Barbacena. Desta cidade, deve-se acessar a BR-040 no sentido de Belo Horizonte até Conselheiro Lafaiete e, em seguida, seguir pela Estrada Real, que passa por Ouro Branco e finalmente chega até Ouro Preto.
A segunda opção é seguir de São Paulo direto para Belo Horizonte, pela BR-381 – Rodovia Fernão Dias. Uma vez em Belo Horizonte, deve-se tomar a BR-040 no sentido do Rio de Janeiro até o trevo para Ouro Preto (Alphaville). A viagem continua pela BR356, a Rodovia dos Inconfidentes, até o destino final. Embora este segundo caminho possa em princípio parecer mais longo, a distância acaba sendo praticamente a mesma em relação à primeira alternativa, pelo fato de a BR-265 ser extremamente sinuosa.
Desde a cidade do Rio de Janeiro, o trajeto é quase todo feito pela BR-040, passando por Petrópolis, Juiz de Fora, Barbacena e, finalmente, Conselheiro Lafaiete. Uma vez nesta cidade, deve-se tomar a Estrada Real, que atravessa Ouro Branco e chega, por fim, a Ouro Preto.
Quem vem do Espírito Santo segue pela BR-262 até Rio Casca. De lá, o percurso é feito pela MG-329, até que se chegue a Ponte Nova. A partir daí, deve-se seguir pela MG-262, passando por Mariana e chegando, por fim, a Ouro Preto.
Os turistas do sudeste de Minas (norte da Zona da Mata mineira) e norte do Rio de Janeiro devem seguir até Viçosa (MG). De lá pegar a BR120 para Ponte Nova. Desta cidade a viagem continua pela MG-262 até Ouro Preto.
De avião
Os aeroportos mais convenientes são os de Belo Horizonte, principalmente o de Confins. De lá, não há ligações diretas com Ouro Preto. Sendo assim, é preciso seguir de carro ou tomar um ônibus.
De ônibus
A estação rodoviária da cidade fica na Rua Padre Rolim, número 661. De Belo Horizonte, pode-se viajar pela empresa Pássaro Verde, ☎ (31) 3201 2687. A viagem dura duas horas e há dezesseis saídas diárias. Quem vem de São Paulo ou do Rio de Janeiro deve viajar pela companhia rodoviária Útil, que oferece duas saídas diárias. Os capixabas que saem de Vitória podem fazer o percurso pela empresa São Geraldo, ☎ (27) 3223 0407 ou pela Itapemirim ☎ (27) 3322 8400, que oferecem três saídas diárias rumo à cidade. De Brasília, a opção disponível é a Pássaro Verde, ☎ (61) 3223 6658.
Veja
Casa de Tomás Antônio Gonzaga – Pioneiro do movimento literário neoclássico no Brasil, Tomás Antônio Gonzaga tomou posse do cargo de ouvidor em Ouro Preto, então chamada Vila Rica, no ano de 1782. A partir de 1788, passou a residir nesta casa, que mais tarde foi transformada em um museu. O poeta é famoso por ter escrito “Marília de Dirceu”, onde relata sua paixão por Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, que chegou a ser sua noiva. O romance se tornou impossível devido ao envolvimento de Gonzaga com os inconfidentes e sua subsequente condenação, que lhe custou o exílio em Moçambique, do qual nunca retornaria. Também é atribuída a ele a publicação anônima das “Cartas Chilenas”, onde denuncia de maneira satírica e sigilosa os desmandos do ex-governador Cunha Menezes, identificado como “Fanfarrão Minésio”. Rua Cláudio Manoel (antiga Rua do Ouvidor), 61. Horário: de segunda a sexta-feira, das 9 às 17:30h.

Casa de Cláudio Manuel da Costa – O advogado, poeta e músico Cláudio Manuel da Costa foi uma figura de grande destaque na vida intelectual brasileira do século XVIII. Um dos principais nomes do movimento árcade no Brasil, atribui-se a ele a autoria do prefácio das “Cartas Chilenas” de Gonzaga, de quem era amigo próximo. Suas ligações com a Inconfidência Mineira resultaram na sua prisão. Foi encontrado morto em sua cela, na Casa dos Contos, tendo as autoridades de então alegado que o poeta teria cometido suicídio.
Estação Ferroviária – Prédio inaugurado por D. Pedro II no ano de 1889. Operou durante muitos anos, até que, com a ascensão de Juscelino Kubitschek ao poder e a desmantelação das redes ferroviárias do Brasil em prol do desenvolvimento da indústria automobilística, foi desativada. Hoje, o edifício abriga a Prefeitura Municipal de Ouro Preto. Está localizada na Praça Cesário Alvim.
Casa dos Inconfidentes – Localizada no morro do Cruzeiro, foi provavelmente o local de reuniões dos inconfidentes. Era propriedade do pai de José Álvares Maciel, homem que devia muito à Fazenda Real. Maciel, por sua vez, dependia financeiramente do pai e se tornou um dos mais ativos articuladores do movimento. A construção abriga até hoje alguns móveis de época.
Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) – Instituição criada em 1969 por iniciativa do poeta Vinícius de Moraes, do historiador Afonso Ávila e da atriz Domitila do Amaral. Tem como objetivo promover e dar incentivo às atividades culturais e turísticas na cidade. Nesta casa funcionam biblioteca, cursos de história da arte, galeria e administração. Localizada na Rua Getúlio Vargas, número 185.
Largo do Rosário – Este recanto de Ouro Preto é a expressão máxima da engenhosidade da arquitetura barroca brasileira. Formas se sobrepõem, resultando numa simbiose perfeita entre o relevo íngreme e os sobrados geminados. As estruturas são sólidas e ao mesmo tempo leves: paus, pedras e metal combinam-se de forma extraordinária.
Casa da Câmara – Faz parte do acervo paisagístico da Praça Tiradentes. Em 1862, era propriedade do conselheiro José Pedro Dias de Carvalho. Foi adquirida para servir como Câmara, órgão que funciona até hoje no prédio. Atualmente, abriga também um posto de informações turísticas.
Casa da Ópera (Teatro Municipal) – Trata-se do mais antigo teatro ainda em funcionamento em toda a América Latina e do primeiro do Brasil. Rua Brigadeiro Musqueira, S/N.
Mirante da Cidade – Localizado no Morro de São Sebastião, oferece uma excelente vista panorâmica da cidade, com as montanhas ao fundo.

Parque do Itacolomi – Localizado nos municípios de Ouro Preto e de Mariana, o parque é acessível pela Rodovia dos Inconfidentes, junto ao trevo da Santa Casa. Possui 7543 hectares de área e, em suas matas, destacam-se as quaresmeiras e candeias. Uma excelente opção para os que gostam de fazer trilhas e de estar em contato com a natureza. ☎ (31) 8835-7260.
Chafariz dos Contos – Erguido em 1745, na praça Reinaldo Alves de Brito, é um belo exemplar de fonte no estilo barroco colonial.
Museus
Casa dos Contos – Seu principal objetivo é documentar a história do Ciclo do Ouro no Brasil, e por isso boa parte do seu acervo é dedicado à numismástica, contando com diversas moedas cunhadas em Ouro Preto durante o período colonial. A vista do mirante é muito bonita, já que a construção ocupa posição privilegiada na cidade. A visita à senzala ajuda a promover a memória coletiva do grande horror da escravidão, longo e triste período da história nacional. Rua São José, 12; ☎ (31) 3551 1444.
Museu da Inconfidência e Chafariz da Praça – O Museu da Inconfidência está localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, além de contar com quatro outros prédios auxiliares no município. Ele é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira, mas também oferece um rico panorama da vida e dos costumes no Brasil do século XVIII, especialmente nas ricas Minas Gerais. Seu acervo artístico conta com obras de Mestre Ataíde e João Nepomuceno Correia e Castro, além dos retratos oficiais de vários membros da corte imperial portuguesa quando de seu refúgio no Brasil, na primeira metade do século XIX. O museu também possui arquivos histórico, judiciário e um interessantíssimo acervo musical, com partituras do período colonial que documentam os primeiros desenvolvimentos da música brasileira. Localizado na Praça Tiradentes, 139; ☎ (31) 3551 1121.

Museu de Mineralogia – Um excelente lugar para aprender mais sobre a história da mineração na região e sobre os diferentes tipos de pedras e metais extraídos pelo homem da natureza. A entrada custa dois reais e o museu fica na Praça Tiradentes, número 20. ☎ (31) 3559 1597 ou (31) 3559 3119.
Casa Guignard – Museu dedicado ao pintor e desenhista Alberto da Veiga Guignard, que retratou em inúmeras de suas obras as belas montanhas e pacatas cidades de Minas Gerais. Localizado na Rua Conde de Bobadela, 110; ☎ 31 3551 5155.
Museu de Arte Sacra do Pilar – Com um acervo composto de cerca de oito mil peças, o museu exibe estátuas, pinturas, paramentos, mobiliário, prataria e vestuário religioso. Localiza-se no subsolo da Igreja Nossa Senhora do Pilar, que é por si só uma grande atração. Praça Monsenhor Castilho Barbosa, ☎ 31 3551 4736.
Museu do Oratório – Oratórios são peças de mobília sacra usadas para armazenar e exibir imagens de santos em igrejas, capelas e até mesmo em residências privadas. Durante o período barroco, em Ouro Preto, a arte de trabalhar a madeira foi extremamente desenvolvida e valorizada, o que possibilitou a fabricação de peças realmente impressionantes. O local é anexo à Igreja Nossa Senhora do Carmo. ☎ 31 3551 5369.

Museu Aleijadinho – É o museu dedicado ao mais famoso artista de Vila Rica, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Evidentemente, muitas de suas obras estão espalhadas por toda a cidade, mas é este o local que reúne a maior parte de sua produção. Anexo à Igreja Nossa Senhora da Conceição.
Museu das Reduções – Situado no distrito de Amarantina, em Ouro Preto, o museu propõe um tour pela história da arquitetura brasileira por meio de miniaturas, abrangindo quinze estados da federação. Rua São Gonçalo, 131; ☎ (31) 3553 5182. 9 às 17h, exceto às terça-feiras.
Igrejas
Ouro Preto tem algumas das igrejas mais impressionantes do país, majoritariamente no opulento estilo barroco mineiro, característico das construções locais no século XVIII. O interior dessas igrejas e capelas impressiona pelo emprego extensivo do ouro e pela estatuária sofisticada de grandes artistas, como Aleijadinho e Mestre Ataíde.

Matriz Nossa Senhora do Pilar – O projeto desta igreja, considerada uma das mais requintadas do barroco, é atribuído a Pedro Gomes Chaves. A talha da capela-mor foi executada por Francisco Xavier de Brito. Foram empregados em sua ornamentação cerca de 400 quilos de ouro e 400 quilos de prata. Em anexo, na sacristia, está o Museu de Arte Sacra do Pilar. Localizada na Praça Monsenhor Castilho Barbosa. Horário: de terça a domingo, das 9 às 10:45h e das 12 às 16:45h.
Nossa Senhora do Carmo – O projeto é de Manoel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, e sua construção foi entre 1766 e 1772. Era frequentada pela aristocracia de Vila Rica. Também participaram de sua ornamentação Aleijadinho, Manoel da Costa Ataíde, entre outros artistas de renome. Entrada paga. Rua Brigadeiro Musqueira (atrás do Museu da Inconfidência. Horário: de terça a sábado, das 12 às 16:45h, e domingo, das 9:30 às 11h e das 13:30 às 16:45h.

Nossa Senhora do Rosário – É um raro exemplar do barroco mineiro, com sua fachada circular e por isso única. Sua construção, iniciada em 1785, substituiu a primitiva capela que ali se encontrava. Em contraste com o aspecto externo, o interior é bem mais singelo. A tradição aponta a escultura de Santa Helena como sendo de Aleijadinho e as imagens de Santo Antônio e São Benedito são atribuídas a seu irmão, padre Félix. Largo do Rosário. Horário: de terça-feira a sábado, das 12 às 16:45h; domingo, das 13 às 15:30h.
São Francisco de Assis – A mais famosa de Ouro Preto, um dos exemplares mais magníficos do barroco mineiro. Sua construção foi iniciada em 1766 e ela é considerada obra-prima de Aleijadinho, responsável pelo risco geral do prédio, portada, tribuna do altar-mor, altares laterais e capela-mor. São também suas as esculturas da portada e dos púlpitos. Mestre Ataíde conferiu excelência artística ao teto, representando a assunção de Nossa Senhora. A arquitetura desta igreja tem inspiração militar. Entrada paga. Localizada no Largo de Coimbra. Horário: de terça-feira a domingo, das 8:30 às 11:45h e das 13:30 às 17h.
Matriz Nossa Senhora da Conceição – Sua construção se estendeu de 1727 a 1746. O projeto e a execução ficaram a cargo de Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho. Ambos estão enterrados na igreja. Tem em anexo o Museu Aleijadinho. Entrada franca na igreja, mas não no museu. Praça Antônio Dias. ☎ (31) 3551 3282. Horário: de terça-feira a sábado, das 8:30 às 12:00h e das 13:30 às 17h; domingo, das 12 às 17h.
São Francisco de Paula – Foi a última igreja erguida no período colonial, com execução iniciada em 1804. A imagem do padroeiro, que hoje se encontra no Museu Aleijadinho, é atribuída ao mestre. De seu adro se tem uma bela vista da cidade. Rua Padre Rolim. Horário: de terça-feira a sábado, das 9 às 10:45h e das 13:30 às 16:45h; domingo, das 13 às 16:45h.
Nossa Senhora das Mercês e Perdões (Mercês de Baixo) – Edificada entre 1740 e 1772. Passou por reforma em meados do século XX. Rua das Mercês. Sem horário fixo de visitação.
Santa Efigênia ou Nossa Senhora do Rosário do Alto da Cruz – Sua construção levou 60 anos (1730 a 1790). Participou do projeto Manuel Francisco Lisboa, sendo que a talha da capela-mor é de autoria de Francisco Xavier de Brito. Diz a tradição oral que foi edificada graças ao ouro da Mina da Encardideira, adquirida por Chico Rei. Na fachada estão os relógios de pedra considerados os mais antigos da cidade. O adro é também um belo mirante, com vista para o bairro de Antônio Dias. Na pintura do teto pode ser visto um papa negro. Rua Santa Efigênia. Horário: de terça a domingo, das 8:30 às 16:30h.
Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia (Mercês de Cima) – Igreja construída entre 1771 e 1793. A torre central foi projeto de Manuel Francisco de Araújo. Rua Padre Rolim. Visitação: sem horário fixo.
São José – Pertencia à irmandade que reunia vários artistas. O risco do retábulo da capela-mor e da torre são de Aleijadinho. Erguida entre 1730 e 1811. Rua Teixeira Amaral. Visitação: sem horário fixo.
Bom Jesus de Matozinhos ou São Miguel e Almas – Sua construção se deu por volta de 1778. Na porta principal, a imagem de São Miguel Arcanjo é supostamente de Aleijadinho. No interior, as pinturas da Santa Ceia e da crucificação são de Mestre Ataíde. Rua Alvarenga Peixoto. Horário: de segunda-feira a sábado, das 13 às 16:45h.
Capela São João Batista – É o mais antigo templo de Ouro Preto, construído por determinação do bandeirante Antônio Dias em 1698. No local foi rezada a primeira missa pelo padre Faria. Localizada no alto do morro do Ouro Fino. Construção em canga. Visitação: sem horário fixo.
Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Brancos ou do Padre Faria – É conhecida pelo nome do padre que rezou a primeira missa na região. A singela fachada contrasta com o rico interior, confeccionado em 1740 pela irmandade dos brancos. Contudo sua construção é bem anterior: data de 1710. Destaque para a cruz pontifical de 1756. Horário: terça-feira a domingo, das 8:30 às 16:30h.
Capela de Nossa Senhora das Dores – A primitiva capela foi construída por volta de 1780, pela irmandade de N. Sra. das Dores e Calvário. A atual construção data de 1835, mas por falta de documentação, desconhece-se o autor do projeto. Possui imagem de N. Sra. das Dores, originária da cidade portuguesa de Braga. Destaque também para uma banqueta com seis castiçais de talha dourada e duas mesas D. João V utilizadas para os ofícios divinos. Monumento tombado pelo Iphan em 1939. Rua Dr. Tenente Pereira.
Capela de Santana – Erguida antes de 1720, próxima às antigas minas de ouro. A região do Morro de Santana era densamente povoada no início do século XVIII.
Capela de São Sebastião – Localizada no morro de São Sebastião, esta capela data da primeira metade do século XVIII.
Capela de Bom Jesus das Flores (Taquaral) – Singela capela construída por volta de 1748. Localizada no bairro do Taquaral, onde está a saída para a cidade de Mariana.
Minas

As minas da cidade de Ouro Preto forneceram a base da economia do Ciclo do Ouro, que enriqueceu a cidade e propiciou o desenvolvimento das artes e da cultura, tornando a então Vila Rica uma das cidades mais eruditas e sofisticadas do Brasil colonial. Visitá-las é, portanto, uma experiência interessantíssima. São elas: a Mina da Passagem, a Mina do Chico Rei, a Mina Velha e a Mina Jeje.
Outras localidades
Lavras Novas – Distando 19 km da sede, o distrito data de aproximadamente 1716. O local é cercado por esplêndidas paisagens de montanha e foi recentemente redescoberto pelos turistas, que o procuram em busca da cultura local, da paz, da natureza e da aventura. As atrações naturais ainda são mal sinalizadas e algumas oferecem certo perigo, como a cachoeira do Rapel. Com mais de 200 metros de queda, ela não é recomendada para turistas inexperientes. Mesmo assim, é possível chegar perto da queda, passando por outra atração: os pocinhos. Estes são ideais para um refrescante banho. Há várias cachoeiras no local: a Cachoeira dos Namorados, a Cachoeira Três Pingos, a Cachoeira de Nossa Senhora dos Prazeres, entre outras.
O que fazer?
O Carnaval de Ouro Preto é muito animado e totalmente intermediado pelas repúblicas de estudantes. Confira nosso artigo sobre os melhores carnavais do Brasil para ver fotos e se informar melhor.

Na Semana Santa, as ruas entre as matrizes de Antônio Dias e do Pilar são cobertas por um belo tapete feito de flores e serragem. Por cima dele passam belíssimas procissões.
No Festival de Inverno, que acontece em julho, a Universidade Federal de Ouro Preto disponibiliza uma interessante programação cultural, que dura quase o mês inteiro. Incluem-se oficinas, shows, teatro e outras atrações. A programação pode ser encontrada no site da universidade.
A Festa do 12 reúne milhares de pessoas na cidade mineira, sempre no mês de outubro. O evento comemora a fundação da tradicionalíssima Escola de Minas e Metalúrgia da Universidade Federal de Ouro Preto. Ela foi idealizada por Dom Pedro II e fundada, em 1876, pelo cientista Claude Henri Gorceix. Além de trabalhar na gestão de empresas mineradoras por todo o país, os muitos engenheiros que por lá se formaram assumiram cargos burocráticos, tanto em Minas Gerais quanto no governo federal. Graças às colaborações desses ex-alunos, as repúblicas costumam contar com boas estruturas para acolher convidados e para realizar festas por dias e dias. A Festa de 12 era inicialmente uma confraternização de ex-alunos, organizada pelo centro acadêmico do curso de Engenharia. Com o tempo, as repúblicas assumiram a organização do evento e não são mais só ex-alunos que comparecem para celebrar a tradição.
Compras
Belíssimas jóias são encontradas em Ouro Preto, graças à imensa variedade e qualidade das pedras. Quem gosta de artesanato pode adquirir belas peças em pedra-sabão e madeira.
Restaurantes
Acaso 85 – Instalado no porão de uma construção próxima à Igreja do Rosário. Serve excelente comida mineira além de um ambiente extremamente acolhedor. Largo do Rosário, 85; ☎ (31) 3551 2397.
Restaurante Máximus Colonial – Um excelente restaurante com comida típica mineira. Comida cozinhada em panela de pedra e fogão a lenha. Gasto médio com refeição para 3 pessoas: R$55,00. Pagamento em dinheiro somente. Rua Direita, 151; ☎ (31) 9914 1209.
Janela do Rosário – Rua Gabriel Santos, 16; ☎ (31) 3551 3132.
Piacere – Um delicioso restaurante italiano, servindo massas diversas. Rua Getúlio Vargas, 241; ☎ (31) 3551 4297.
Pau a Pique ou Bar do Vitória – O bar oferece todos os dias petiscos como lingüiça caipira, chouriço, pato com arroz, suã com arroz, torresmo da roça, carne cozida, canjiquinha, galopé e muito mais. Aberto todos os dias a partir das 15 horas, sem horário para fechar. Ladeira Américo Inácio, 91.
Senhora do Rosário – Rua Getúlio Vargas, 270. ☎ (31) 3551 5200.
Bené da Flauta – Rua São Francisco, 32. ☎ (31) 3551 1036.
O Passo – Rua São José, 56. ☎ (31) 3552-5089.
Café e Restaurante Deguste – Localizada perto da Igreja do Carmo e do Teatro Municipal, possui almoço com buffet de comidas típicas e jantar à la carte. Rua Coronel Alves, 15; ☎ (31) 3551 6333.
Restaurante Casa do Ouvidor – Aceita a maioria dos cartões de crédito e débito. Rua Conde de Bobadela, 42. ☎ (31) 3551 2141.
Vida Noturna
Booze Bar Café – Localizado ao lado da Praça Tiradentes. Com música ao vivo. Rua Direita 42, ☎ (31) 3551 1482
Hospedagem
Buena Vista Hostel – Localizado entre a rodoviária e a Praça Tiradentes, o Buena Vista Hostel oferece conforto e bom preço. Rua Henri Gorceix, 198; ☎ (31) 3551 4677.
Pousada Itacolomi – Rua Antônio Pereira, 43; ☎ (31) 3551 2891.
Brumas Hostel – O Brumas Hostel está em excelente localização, no Sítio Histórico, a 150 metros da rodoviária. Além disso, as instalações proporcionam uma ótima vista panorâmica da cidade. Fácil acesso ao centro comercial de Ouro Preto, a bancos e ao centro histórico. O Albergue possui cozinha ampla para que os hóspedes possam cozinhar a vontade, além de churrasqueira comunal. Rua Padre José Marcus Penna, 68; ☎ (31) 35551 2944.
Hotel Solar de Maria – Rua Tomé Afonso, 111; ☎ (31) 3551-3150.
Pousada Solar da Ópera – R. Conde de Bobadela, 79; ☎ (31) 3551-6844.
Luxuoso
Grande Hotel de Ouro Preto – Rua das Flores, 164; ☎ (31) 3551 1488.
Hotel Solar do Rosário – Rua Getúlio Vargas, 270; ☎ (31) 3551 5200.
Pousada do Mondego – Largo de Coimbra, 38; ☎ (31) 3551 2040.
Créditos
- “Ouro Preto, MG: conjunto arquitetônico e urbanístico”, por Raquel Mendes Silva, CC BY 4.0
- “Panorama of the Ouro Preto Historical Centre, Minas Gerais state, Brazil”, por Leandro Neumann Ciuffo, CC BY 2.0
- “Museu da Inconfidência”, por Ricardo André Frantz, CC BY 3.0
- “Casa dos Contos”, por Antônio Correa, CC BY 2.0
- “Praça Tiradentes”, por Leandro Neumann Ciuffo, CC BY 2.0
- “DSC01312”, por pratiproy, CC BY 2.0
- “Ouro Preto”, por Thiago Melo, CC BY 3.0
- “Igreja São Francisco de Assis”, por Mariana Schwab, CC BY 2.0
- “Museu da Inconfidência”, por Mariana Schwab, CC BY 2.0
- “Casa Thomaz Antonio Gonzaga”, por Mariana Schwab, CC BY 2.0
- “Ouro Preto”, por Pedro de Carvalho Ponchio, CC BY 2.0
- “Ouro Preto Downtown”, por Hanumann, CC BY 2.0
- “N. Sra. Das Mercês e Perdões”, por Leandro Neumann Ciuffo, CC BY 2.0
- “Igreja São Francisco de Assis”, por Antônio Correa, CC BY 2.0
- “São Francisco de Assis e Pico do Itacolomi”, por Lunna Campos, CC BY 2.0
- “A Hora”, por Lunna Campos, CC BY 2.0
- “Centro Histórico de Ouro Preto, antiga Vila Rica”, por Marinelson Almeida, CC BY 2.0
- “Rua Direita, Ouro Preto”, por Marcus Winícius Messias, CC BY 2.0
- “Ouro Preto”, por Kerry O’Connor, CC BY 2.0
- “Nossa Sra. do Carmo”, por Leandro Neumann Ciuffo, CC BY 2.0
- “Ouro Preto!”, por Rodrigo Denúbila, CC BY 2.0
- “Museu do Oratório”, por Wikimapia, CC BY 3.0
- “Ouro Preto”, por Adriana von Krüger, CC BY 2.0
- “Igreja do Pilar, Ouro Preto”, por Ronald Peret, CC BY 2.0
- “Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição”, por Rodrigo Denúbila, CC BY 2.0
- “Baroque Masterpiece”, por Rosino, CC BY 2.0
- “Carnaval de Ouro Preto”, por Marcello Nicolato, CC BY 2.0
- “Igreja de Nossa Senhora do Rosário”, por Juliana Bruder, CC BY 4.0
- “Pico do Itacolomi durante o inverno”, por Osvaldo Vasconcelos, CC BY 3.0
- “Chafariz dos Contos”, por Py4nf, CC BY 3.0
- “Igreja de Nossa Senhora do Rosário”, por Aninhalamaral, CC BY 4.0
- “Igreja de Santa Efigênia”, por Elvécio Fernandes, CC BY 4.0
- “Comida Mineira”, por AlbertaAndMe, CC BY 2.0
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